quinta-feira, 8 de maio de 2008

Felicidade, Deus e Religião.


Falar de Deus é como falar da felicidade: será que ela existe? Talvez o que me faça feliz hoje seja o que me faça mais infeliz amanhã. Talvez o sonho nem seja um grande sonho, e sim uma ilusão. Imagino tudo isso como um grande túnel escuro em que passássemos a vida toda procurando uma luz, e quando alcançada, essa luz se transformaria em um novo túnel escuro para que possamos achar uma nava luz em seu final, e assim sucessivamente, incessavelmente.

Quanto à Deus, é um assunto que me renderia um livro, mas acredito em uma energia capaz de tranformar tudo. Ela está em todo canto, a todo momento e, principalmente, dentro de nós. É ela que faz tudo se movimentar, desde o ciclo da chuva até os nossos movimentos involuntários do organismo, tais como a circulação, a digestão e a respiração. É invisivel aos nossos olhos, assim como um som com determinado nível de decibeis é inaudível ao nossos ouvidos.

Quanto à religião, imagino que, assim como todos os animais, somos animais também e com todos os instintos e necessidades característicos de um animal. Nascemos, crescemos, somos aptos para a reprodução e, por fim, sem sombra de dúvida, morremos, seja qual for a criatura. Enfim, o fato é que, por sorte ou azar, nascemos racionais. E terminamos todos tentando dar um sentido a tudo isso. Seja através do Big-Bang ou de Adão e Eva. Não obstante, a Igreja deu vida à essa dúvida e até hoje vende a salvação, que só cada um, individualmente, irá achar na vida, e não na morte. E como já dizia Joseph Murphy, "[...] As grandes verdades eternas e os princípios da vida são anteriores a todas as religiões.[...]".